O Acadêmico Rafael Linden foi agraciado com o Prêmio César Timo Iaria Prêmio César, oferecido pela Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), em reunião que aconteceu na semana passada, em reconhecimento ao conjunto de suas contribuições às Neurociências.
Na mesma reunião, a Acadêmica Dora Selma Fix Ventura foi agraciada com a Medalha Neurociências Brasil, que, de acordo o site da SBNeC, “vem sendo regularmente outorgada, por ocasião do Congresso Anual da SBNeC, a um neurocientista brasileiro de inquestionável importância, em reconhecimento ao conjunto de suas contribuições à Neurociência brasileira.”
O ganhador do Prêmio Cesar Timo Iaria

Durante estágio de pós-doutoramento na Universidade de Oxford, Inglaterra, Linden adquiriu formação básica em Psicologia Experimental, estudando acuidade visual após lesões cerebrais neonatais em ratos. Tornou-se conhecido internacionalmente por seu trabalho na área de desenvolvimento do sistema visual, que atraiu sua atenção a partir do início da década de 80. O Science Citation Index indica que seus principais artigos receberam até 2009 mais de três mil citações em publicações especializadas e fazem parte da bibliografia de revisões e livros-texto editados pelos principais autores da área de desenvolvimento do sistema nervoso.
Nos últimos anos, Linden vem orientando seu trabalho de pesquisa para uma abordagem celular e molecular dos mecanismos de morte celular programada no sistema nervoso embrionário. O Laboratório de Neurogênese, que chefia no Instituto de Biofísica da UFRJ, vem contribuindo para a formação de jovens cientistas, vários dos quais já estabelecidos em departamentos dentro e fora da UFRJ e formando seus próprios estudantes de pós-graduação.
É Membro eleito da Academia de Ciências da América Latina desde 1999 e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico pelo Presidente da República do Brasil em 2006.
A ganhadora da Medalha Neurociências Brasil

Desenvolveu estudos comportamentais comparativos sobre visão de cores em insetos, aves e tartarugas, com intercâmbio com institutos de pesquisa na Alemanha, nos EUA e no Japão. Nos últimos anos tem dedicado parte de seu tempo à pesquisa na área de Psicofísica Clínica, na qual orientou estudo populacional normativo sobre desenvolvimento da acuidade visual em crianças.
Dora Ventura foi condecorada com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico pelo Presidente da República do Brasil em 1998 e recebeu a Medalha Capes 50 Anos em 2001.