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Ciências Biológicas | MEMBRO TITULAR

Newton Freire-Maia

(FREIRE-MAIA, N.)

29/06/1918
Brasileira
22/10/2001

Nasci a 29 de junho de 1918, um século depois de Karl Marx e meio século antes do AI-5, em Boa Esperança, MG. Fui um péssimo aluno de grupo escolar e de curso complementar, mas bom aluno de ginásio, Odontologia e Biologia (USP). Convivi, na infância (até os 12 anos), com uma notável figura humana que vivia entre dois grandes amores: as ciências (todas elas!) e a música erudita – o meu avô Domiciano Juvêncio Maia. Tive também muita sorte em ter tido os pais que tive – duas criaturas maravilhosas: Sr. Bellini e D. Castera. E também os seis irmãos que o amor deles me deu. Dois deles – Ademar e Lineu – são também da ABC. São os genes do velho Domiciano!
Minha vida científica começou tarde. Eu tinha 28 anos e comecei-a na USP, graças ao amparo que me deu outra criatura notável que tive a honra de conhecer – André Dreyfus. O que marcou toda a minha vida foi um grande e profundo amor à Genética de drosófilas, a princípio, e, depois, à Genética Humana. A música também é um dos meus outros amores.
Já publiquei centenas de notas e trabalhos completos; já fiz muitas dezenas de conferências; já dei aulas a muitas dezenas de estudantes; já corri por 27 países; já fui cientista da Organização Mundial de Saúde, em Genebra; já recebi muitos prêmios; muitos anos de ateísmo e agnosticismo, tornei-me Católico. E mais: tenho 4 filhos e 9 netos! E sou casado com uma brilhante colega minha – Eleidi Alice Chautard-Freire-Maia.
E mais ainda: já publiquei 16 livros, o último dos quais é a minha autobiografia: “O que passou e permanece” (Editora da UFPR, 1995). Finalmente, sou doutor pela UFRJ. Fim.