Graduou-se em biologia (1987) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve mestrado (1991) e doutorado (1993) em bioquímica pela mesma instituição. Fez doutorado sanduíche na Universidade de Illinois, Estados Unidos (1991-1992). Foi pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UFRJ (2011-2015). É professora titular da UFRJ, pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenadora de Educação da Rede Nacional de Ciências para a Educação (Rede CpE). Seus interesses de pesquisa estão centrados em bioquímica, com ênfase em química de macromoléculas (proteínas), atuando principalmente nos seguintes temas: agregação proteica, enovelamento proteico, doenças amiloidogênicas e inflamação. Dentre os prêmios recebidos, destacam-se o Prêmio Nise da Silveira para Mulheres na Ciência, concedido pela Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro (2016); a Ordem Grã-Cruz do Mérito Científico (2018) do governo do Brasil e o Prêmio Mietta Santiago, da Câmara dos Deputados do Brasil (2019). Além da ABC, também é membro da Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês).
[:en]Para a bióloga Débora Foguel, a pesquisa básica é o combustível da tecnologia e da inovação, que geram o crescimento exponencial das nações. Licenciada em ciências físicas e biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1986 e com grau de bacharel em genética obtido no ano seguinte, a Acadêmica sempre investiu sua carreira, justamente, no laboratório. Em 1991, ela completou o mestrado em bioquímica pelo Instituto de Química da UFRJ e, em 1993, tornou-se doutora em bioquímica – parte do seu doutorado foi feita na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, sob a supervisão dos Profs. Gregorio Weber e Anthony Crofts. Comendadora pela Ordem Nacional do Mérito Científico (2010), Foguel pesquisa, principalmente, as áreas de agregação proteica, enovelamento proteico e doenças amiloidogênicas, além de ter uma atuação forte na área de educação em ciências. E é na ciência que a Acadêmica, que ingressou como membro titular da ABC em 2008, vê a esperança para um futuro melhor do Brasil. Ela questiona: “Será que os países desenvolvidos investem em C&T porque são mais ricos ou são mais ricos porque investem em C&T?”