Leia artigo dos Acadêmicos Alicia Kowaltowski (Instituto de Química da USP) e Hernan Chaimovich (professor emérito do Instituto de Química da USP e ex-presidente do CNPq) e do Prof. Paulo Nussenzveig (Instituto de Física da USP), publicado na Folha de S.Paulo em 14/12:

No Brasil, sem sair da primeira onda, instalou-se a segunda onda da pandemia. Os cientistas do estado de São Paulo, durante este flagelo, assistem a um paradoxo. Seu trabalho sobre Covid-19 é valorizado pelas revistas científicas internacionais e pelo governo do estado. Ao mesmo tempo, e repetidamente, o governo tenta remover a força vital da atividade científica: o investimento em pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A primeira onda anticientífica veio em agosto, quando o governador João Doria (PSDB-SP) propôs, em seu projeto de lei 529, reter os fundos de reserva essenciais para a operação de universidades e da Fapesp. Após ampla manifestação de diversos setores da sociedade, essa proposta, que desrespeitava a autonomia legal dessas instituições, foi removida.

Leia o artigo na íntegra na Folha de S. Paulo.