Leia esta matéria do Conselho Federal de Química, publicada em 13/8:

Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), da Universidade de São Paulo (USP), criaram um cimento odontológico que evita a proliferação de bactérias, fungos e vírus.

O material foi produzido com vanadato de prata nanoestruturado – produto químico fruto da união dos metais prata e vanádio, transformados no nível de nanoestruturas. O cimento, contendo as nanoestruturas, serve como uma barreira protetora para pessoas que usam aparelhos ou próteses dentárias.

A parceria da Odontologia com a Química surgiu com estudos acerca da possibilidade  de inovação nos materiais odontológicos utilizando nanomateriais desenvolvidos no Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES) da Unicamp, coordenado pelo professor Oswaldo Alves [vice-presidente  da Academia Brasileira de Ciências para a Região SP]. Em estudo realizado ainda em 2010, verificou-se que o vanadato apresentava uma atividade antibacteriana altamente promissora, quase 100 vezes superior ao antibiótico oxacilina.

O LQES iniciou a colaboração com o Grupo da Professora Andrea Cândido dos Reis, da FORP, que se interessou pelas propriedades antibacterianas do vanadato de prata decorado com nanopartículas de prata. Alves explica que a necessidade de ter materiais odontológicos com propriedades antibacterianas sempre foi desejada mas nunca antes conquistada satisfatoriamente, o que mudou com a aplicação da nanotecnologia. “A atividade antimicrobiana promovida inibe a formação de biofilmes bacterianos, os quais são extremamente desfavoráveis para saúde bucal”, esclarece.

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