Leia matéria de Guilherme Silva, publicada na rede Gazeta, em 17/8:

O oftalmologista Thiago Cabral desenvolveu estudo que é um enorme passo para o diagnóstico e novas tratamentos nas doenças da retina.

Estima-se que a cegueira afete 39 milhões de pessoas em todo o mundo e que 246 milhões sofram de perda moderada ou severa da visão. No Brasil, baseado em índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acredita-se que 1.577.016 de indivíduos sejam cegos, o equivalente a 0,75% da população nacional, e quase 30 milhões de pessoas tenham algum grau de deficiência visual, tornando-se um grande problema de saúde pública.

Com intuito de diminuir os casos de cegueira, o doutor Thiago Cabral, que é [membro afiliado da ABC], professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pesquisador Escola Paulista de Medicina, da Unifesp, desenvolveu o estudo “Angiogênese da retina e coroide: biomarcadores e engenharia genética”, que se torna um enorme passo para o diagnóstico e novos tratamentos nas doenças da retina, responsáveis por grande parte da cegueira atualmente.

Através desse estudo ele foi o grande vencedor do Prêmio da Academia Nacional de Medicina 2020, anunciado semana passada. Os coautores são Luiz Guilherme Marchesi Mello e Júlia Polido, da Ufes e da Unifesp.

O pesquisador liderou o grupo que reúne médicos da Ufes, da Federal de São Paulo e da Columbia University sobre avanços para o tratamento da principal doença oftalmológica relacionada à perda da visão em adultos maiores de 55 anos: a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). O grupo estudou moléculas pró e antiangiogênica que podem contribuir para vascularização ocular e a aplicação dos sistemas CRISPR-Cas para edição do genoma, também conhecida como “cirurgia genômica” no campo da oftalmologia. Na entrevista ele fala sobre os avanços.

Leia a entrevista na íntegra, aberta, no jornal A Gazeta.