Leia o artigo do Acadêmico Virgílio Almeida e do Prof. Francisco Gaetani para o Valor Econômico, publicado em 13/7:

Duas grandes democracias adotaram historicamente posições diferenciadas em relação ao tema da liberdade de expressão. Os Estados Unidos, onde ela é frequentemente golpeada e reprimida – especialmente após o 11 de setembro, Edward Snowden e Wikileaks -, em tese a adota como um valor absoluto. A Alemanha adotou uma postura distinta desde o pós-guerra: limites destinados a reprimir forças políticas e ideias que colocassem a democracia em risco.

Outra variante desta diferenciação observa-se na questão da necessidade ou não de regular e taxar as Big Techs – Amazon, Google,Microsoft, Facebook, Apple, Twitter. Este embate em curso coloca os Estados Unidos – onde se originaram – de um lado e a União Europeia – liderada por Alemanha e França – de outro. Recentemente, alguns acontecimentos tornaram a discussão ainda mais complicada.

O primeiro deles foi a ascensão tecnológica da China, que ao criar regras e restrições determinadas politicamente pelo governo pode levar a uma “balkanização’’ da internet

Os resultados foram surpreendentes – Brexit, Donald Trump e Jair Bolsonaro são alguns deles. Minorias ganharam eleições em democracias regidas por regras bastante diferentes, porém todas suscetíveis a processos de gaming – focar na eficientização das regras do jogo para vencê-lo, uma expressão que talvez reflita melhor do que manipulação os resultados eleitorais nestes países.

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