Leia a matéria de Sidnei Santos de Oliveira para a Revista Pesquisa Fapesp, publicada na edição 292 de 6/2020:

Thiago Mattar Cunha [membro afiliado da ABC entre 2011 e 2015] tornou-se, no início deste ano, o primeiro brasileiro a conquistar o prêmio Patrick D. Wall Young Investigator Award for Basic Science, mantido pela International Association for the Study of Pain (Iasp), com sede nos Estados Unidos, e que homenageia jovens pesquisadores de destaque em uma área relativamente nova do conhecimento, a dos estudos sobre dor. O cientista tem 38 anos e é professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).

A escolha, cuja premiação tem cerimônia prevista para acontecer em junho do próximo ano, em Amsterdã, na Holanda, levou em conta a extensa produção científica de Cunha na área – em especial, os estudos envolvendo dores crônicas. Mineiro de Passos, ele integra a equipe do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela Fapesp, com o objetivo de aprofundar o conhecimento científico sobre doenças inflamatórias.

Cunha também chamou a atenção da comunidade científica ao estudar, em conjunto com pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, o surgimento de fios brancos em camundongos com pelagem escura e que passaram por estímulos dolorosos de forma aguda, confirmando a hipótese de que o estresse leva à perda precoce da coloração dos pelos. A descoberta foi publicada na revista científica Nature em janeiro deste ano.“Agora será preciso descobrir se os resultados se aplicam a seres humanos”, conclui.

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