Leia o artigo de Anderson Gomes para o Diário de Pernambuco, publicado em 18/5:

Numa nota conjunta provavelmente inimaginada em tempos normais, como quase tudo que está acontecendo agora no mundo em decorrência do coronavirus, os presidentes da Academia Brasileira de Ciências, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ordem dos Advogados do Brasil, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Associação Brasileira de Imprensa, uniram-se em defesa da vida,  “para alertar a população que fique em casa respeitando as recomendações da ciência, dos profissionais de saúde e da experiência internacional. A nota foi emitida em 27 de março, após reunião virtual entre os líderes dessas entidades e destacou a importância do isolamento social, a ameaça à saúde dos brasileiros através da campanha de desinformação desenvolvida pelo presidente da República, e aponta que “a hora é de enfrentamento desta pandemia com lucidez, responsabilidade e solidariedade”.

O projeto evoluiu e, em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, um documento mais amplo, PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL , foi encaminhado aos presidentes dos três Poderes. Este pacto foi alvo de diversas manifestações no último dia 7 de maio, quando tivemos a Marcha pela Ciência em todo o país.

Mais uma vez a ciência é necessária à humanidade, desta vez em meio a uma pandemia global. No Brasil, os institutos de pesquisa e universidades, responsáveis por 95% da pesquisa científica no país, estão se mobilizando 24/7, e resultados inéditos foram divulgados, como o sequenciamento do DNA do coronavírus no Brasil, já identificando as mutações nacionais. Este resultado é fundamental para o desenvolvimento de vacinas, por exemplo. Esta informação, correta, verdadeira, foi divulgada recentemente pela mídia, tantas vezes atacada e sempre necessária.

O trabalho dos médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde e seus apoiadores, em hospitais, locais de primeiro socorro, ambulâncias, todos tem um embasamento e orientação científica.

Vamos nos informar, seguir com fé e prudência as recomendações médicas e da ciência, ouvir os médicos. Vamos ficar em casa!

Leia o artigo na íntegra.