Desde sua primeira cúpula, em 2009, o Brics – mecanismo de cooperação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – vem acompanhando uma rápida ampliação dos temas tratados pelos parceiros. Em 2014, por sua vez, foi iniciada a vertente de cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no bloco, com a ação, principalmente, dos Ministérios de CT&I.

A partir de 2018, em Pretória (África do Sul), as academias de ciência dos países do BRICS se reuniram pela primeira vez e passaram a assumir um papel de protagonismo na cooperação, visando a geração de benefícios concretos para suas sociedades. Já em 2019, no âmbito da XI Cúpula do Brics, a ABC sediou a 2ª Reunião das Academias de Ciência do BRICS.

Nesses dois encontros, as academias de ciência do Brasil (ABC), Rússia (RAS, na sigla em inglês), Índia (Insa, na sigla em inglês), China (CAS, na sigla em inglês) e África do Sul (Assaf, na sigla em inglês), entre outros assuntos, deliberaram sobre o estabelecimento da Rede de Academias de Ciência do Brics, que teve sua formação aprovada nas Reuniões Ministeriais do bloco sobre CT&I realizadas em 2019. 

Em 2020, a 3ª Reunião das Academias de Ciência do BRICS ficou sob responsabilidade da Academia Russa de Ciências, que promoveu a atividade nos dias 14 e 15 de dezembro, em formato virtual devido à Covid-19. Em 2021, ainda em formato virtual, a reunião foi organizada pela Índia. O retorno ao presencial se deu em 2022, no encontro organizado pela China e em 2023 foi a vez da África do Sul.

O principal objetivo da Rede de Academias de Ciências do Brics é oferecer uma plataforma para que as academias possam alinhar suas atividades no âmbito do bloco, aconselhando seus governos sobre prioridades de CT&I, a fim de fortalecer a pesquisa e inovação e desenvolver projetos de interesse mútuo.

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