Em 17 de março de 2021, comemoramos uma vitória para o Brasil: foi derrubado o veto 2/2021 à Lei Complementar no 177, de 12/01/2021. Na prática, a derrubada do veto impediu o contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), garantindo que a totalidade dos recursos arrecadados por este fundo seja utilizada para o financiamento de projetos públicos e privados em ciência, tecnologia e inovação.

Garantido o direito ao uso dos recursos do FNDCT, nos deparamos, agora, com o próximo desafio. Como alocá-los de modo que sejam priorizados os projetos de maior importância para o Brasil – aqueles que vão gerar desenvolvimento e ajudar na resolução de grandes problemas nacionais?

Ciência, tecnologia e inovação requerem planejamento e financiamento adequados e de longo prazo. Trata-se de atividades complexas e continuadas, que requerem infraestrutura sofisticada, excelente sistema educacional e apoio orçamentário e social. O desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil depende da continuidade de seus projetos. A cada vez que interrompemos um projeto por falta de recursos, corremos o risco de atrasar pesquisas e desperdiçar os recursos já investidos e os resultados já obtidos – daí a importância de prover apoio financeiro a projetos já avaliados e aprovados, que aguardam recursos para cumprir seus objetivos.Nesta publicação, a Academia Brasileira de Ciências propõe algumas áreas prioritárias para alocação dos recursos do FNDCT, visando a ciência e a inovação tecnológica e social.

Acesse aqui a revista, que aponta 25 formas como o FNDCT pode priorizar seus recursos.