Leia o artigo do Acadêmico Alexander Kellner publicado na coluna de Mariliz Pereira Jorge, na Folha de São Paulo, em 21/7:

Em 8 de julho é comemorado o Dia Nacional da Ciência, assim como o Dia Nacional do Pesquisador Científico. Para celebrar a data, foi criada a campanha #CientistaTrabalhando. Ao longo do mês, colunistas cedem seus espaços para abordar temas relacionados ao processo científico.

Sou paleontólogo e tenho estudado fósseis desde 1984. Sempre digo que toda criança passa por uma fase em que adora os dinossauros e existem aqueles que nunca deixam de ser crianças, tornando o estudo desses “répteis terríveis” (uma tradução livre de Dinosauria) uma profissão – que é o meu caso.

Se bem que prefiro os pterossauros – répteis alados tidos como primos dos dinos. Brincadeira à parte, quando o Serrapilheira me convidou para escrever sobre o método científico na minha área, confesso que fiquei receoso. Mas quando soube que poderia falar um pouco dos bastidores da pesquisa, topei na hora e as lembranças correram soltas. Uma verdadeira viagem no tempo de quase quatro décadas!

O que talvez, no caso da paleontologia, seja diferente de outras áreas da ciência é a obtenção de dados. Não adianta: é um processo complicado desde a coleta no campo até a análise de laboratório. Assim, resolvi contar duas histórias diferentes que vão dar ao leitor uma boa noção das dificuldades.

Fiquei muito contente em participar da campanha #CientistaTrabalhando, que celebra o Dia Nacional da Ciência. Viajei o mundo atrás de evidências da evolução e diversificação da vida no passado geológico do planeta e tenho muitos outros casos para contar! Quem sabe alguma editora se anima?

Leia o artigo na íntegra.