Leia artigo do Acadêmico Isaac Roitman,  professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq e membro do Movimento 2022-2030 – O Brasil e o Mundo que Queremos, publicado no Monitor Mercantil, em 8/7:

A história nos mostra que os sistemas sociais, econômicos e políticos sofrem transformações. As ocultações, premeditadas ou não, de ideias e princípios desempenham um papel importante nos retrocessos que colocam a sociedade humana na penumbra.

É o que testemunhamos atualmente no planeta e no Brasil. Um planeta que caminha para a desolação, uma onda de violência e corrupção, uma descrença no mundo político e judiciário, uma indecente injustiça social, dentro de um sistema que cinicamente insistimos de chamar de democracia. A trágica pandemia da Covid-19, abalará o sistema econômico vigente e modificará nossos costumes. Ela expõe as decisões equivocadas de governantes que desprezam a ciência e que não têm competência para enfrentar crises.

Na história da humanidade tivemos grandes pensadores que indicaram caminhos para sairmos de um cenário de selvageria para conquistarmos um estágio de civilização plena. Esses seres iluminados, como o Sol, criaram o Humanismo, onde o ser humano é colocado no centro das preocupações sociais e intelectuais.

(…)

Para entender a identidade brasileira e projetar nosso futuro vamos nos inspirar nas ideias de nosso saudoso Darcy Ribeiro. Em seu livro O processo civilizatório, publicado em 1972, ele enfatizou a evolução das sociedades humanas procurando entender de forma coerente e lógica a história da humanidade. Em seu livro O povo brasileiro, publicado em 1995, ele trata das matrizes culturais e dos mecanismos de formação étnica e cultural do povo brasileiro.

Nessas reflexões, ele nos remete às nossas origens, a história que como brasileiros fomos construindo. Ele procurou entender os caminhos que percorremos que nos levaram a distâncias sociais tão profundas no processo de formação nacional. Nesse livro ele assim se expressa: “Faço política e faço ciência movido por razões éticas e por um fundo patriotismo.”

(…)

Leia o arquivo aberto, na íntegra.