A Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu, no dia 18/6, o “Simpósio ANM em homenagem aos 120 anos da Fiocruz”.

O presidente da ANM e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Rubens Belfort Jr, abriu o evento, que também contou com a participação do presidente da ABC, Luiz Davidovich, e do Acadêmico Jerson Lima. Um dos destaques do simpósio foi a conferência da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.

Criada em maio de 1900 para combater as epidemias que acometiam o Rio de Janeiro, como a febre amarela, a varíola e a peste bubônica, a Fiocruz permitiu uma estrutura pública para a promoção da saúde e do desenvolvimento social. O presidente da ABC, Luiz Davidovich, lembrou, durante o evento, que o médico Oswaldo Cruz também foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Ciências e um dos seus primeiros vice-presidentes. “A Fiocruz é mais do que uma instituição, é uma marca nacional e internacional associada à ciência de qualidade”, disse Davidovich.

O Acadêmico Jerson Lima, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), recordou as memórias que carrega desde a infância sobre a Fiocruz a partir do Castelo Mourisco. Para ele, a instituição apresenta grande importância na vida de cada pesquisador brasileiro e contou sobre um sonho. “Vejo a Fiocruz atendendo o chamado contra a covid-19, a partir de seus laboratórios de Bio-Manguinhos, desenvolvendo uma vacina contra o novo coronavírus”, afirmou.