Leia matéria de Carol Knoploch para O Globo, publicada em 9/4:
RIO – A pandemia do coronavírus, que já matou cerca de 80 mil pessoas e adoeceu cerca de 1,3 milhão (dados oficiais da Organização Mundial da Saúde do dia 8 de abbril), fez crescer no mundo inteiro a confiança na ciência.
Segundo pesquisa da Edelman Trust Barometer, sobre “confiança e coronavírus”, 85% dos entrevistados disseram que é preciso ouvir mais os cientistas e menos os políticos. No Brasil, esta porcentagem foi de 89%.

Sobre porta vozes confiáveis, os cientistas são os mais citados no geral (83%), seguido pelo médico pessoal (82%), assim como no Brasil (91% e 86% respectivamente). Autoridades governamentais receberam 48% (geral) e 53% (Brasil) das indicações — era possível escolher mais de uma resposta.

— Talvez a notícia que mais esperamos nos dias de hoje é a descoberta de uma vacina contra o coronavírus. E ela será dada por um cientista — declarou o físico Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências. — A ciência está muito presente nesse momento atual no mundo inteiro. Aqui no Brasil, na mídia e na fala do nosso ministro da Saúde. O tempo inteiro, (Luiz Henrique) Mandetta enfatiza o papel da ciência no combate ao coronavírus. Cientistas do mundo todo se comunicam, trocam informações e estão nessa corrida contra o tempo. Não sei o que acontecerá depois desta pandemia, mas os governos e as pessoas em geral deveriam manter seus apoios e confiança nos cientistas.