Leia artigo da Coalizão Ciência e Sociedade, da qual fazem parte diversos Acadêmicos, publicado no site Direto da Ciência, em 22/11:

Remetendo-se ao impacto do desastre de derramamento de petróleo em vasta extensão da costa brasileira e à recente divulgação dos dados que demonstram o aumento do desmatamento na Amazônia, o artigo ressalta que o início do período de chuvas em várias regiões brasileiras nos remete a outra situação complexa, que demanda alertas precoces e monitoramento continuado.

Aponta que o sistema de alerta de risco de desastres naturais desenvolvido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) é único na América Latina e que com ele evita-se a morte de milhares de pessoas, pela articulação com a Defesa Civil.

“Sabemos como fazer. No entanto, parece que avançamos na direção contrária. Está em curso um enfraquecimento das ações e estruturas geradas a partir de investimentos públicos feitos ao longo de décadas e que alavancaram a ciência no Brasil. (…) Vemos uma série de dificuldades e incertezas associadas a propostas de restruturação de instituições, cortes orçamentários que afetam a condução de projetos de pesquisa, reduzindo bolsas de estudo e de pesquisa e a manutenção da infraestrutura das instituições.

A questão é por que não avançamos na prática e na expansão da experiência bem-sucedida de alerta e monitoramento de desastres naturais para outros setores que envolvem riscos ambientais severos e sistemas socioecológicos vulneráveis, em vez de questionar a credibilidade e a transparência de dados científicos e propor mudanças arbitrárias de reorganização de órgãos de fomento e instituições de pesquisa que comprometem o funcionamento da ciência brasileira e, consequentemente, o desenvolvimento pleno do país?”

Leia a matéria na íntegra aqui.

* A Coalizão Ciência e Sociedade reúne 70 pesquisadores de instituições de pesquisa de todas as regiões brasileiras, dentre os quais diversos Acadêmicos.