RIO e SÃO PAULO — O Instituto Karolinska, responsável pelo Prêmio Nobel de Medicina desde 1901, premiou na manhã desta segunda-feira os médicos William G. Kaelin Jr, Peter J. Ratcliffe e Gregg Semenza pelos estudos que levaram a descobertas em como as células humanas se adaptam à disponibilidade de oxigênio. O anúncio foi feito em Estocolmo, na Suécia. É a 110ª premiação da categoria.

Os vencedores do Nobel de Medicina de 2019, Gregg Semenza, Peter Ratcliffe e William Kaelin Jr, da esquerda para a direita Foto: JONATHAN NACKSTRAND / AFP

É a 38ª ocasião em que três pessoas são laureadas com o Nobel de Medicina na mesma ocasião. Semenza e Kaelin são americanos, enquanto Ratcliffe é britânico. Os vencedores foram avisados por Thomas Perlmann, secretário do Comitê Nobel, por telefone. Eles receberão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a 913 mil dólares (R$ 3,7 milhões).

A linha de estudos dos três médicos, segundo o Comitê Nobel, composto de 50 acadêmicos, determinou importantes descobertas em torno do oxigênio no organismo humano e abriu portas para o combate ao câncer, anemia e outras doenças. Semenza, Kaelin e Ratcliffe demonstraram como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e as funções fisiológicas.

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