Estudo brasileiro liderado pela Acadêmica Andreza Fabro de Bem, eleita membro afiliado da ABC para o período 2017-2021, revela que o colesterol alto, conhecido por provocar uma das principais causas de morte no mundo, não é prejudicial somente ao coração, mas também ao cérebro.

A relação entre colesterol e cérebro já era conhecida pela ciência desde a década de 90, mas a novidade dos estudos brasileiros foi a descoberta de como o problema ocorre: através de um experimento feito a partir de testes em camundongos com colesterol alto que apresentaram um grave déficit de memória, comprovou-se que as altas taxas de colesterol impedem a formação de novos neurônios no cérebro após a fase adulta.

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Sobre a Acadêmica

Graduada em farmácia e bioquímica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde também obteve o título de mestre em ciências farmacêuticas, Andreza de Bem é doutora em bioquímica toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria, RS (UFSM).

Atualmente é professora associada vinculada ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) nas áreas de bioquímica e fisiologia. Orienta alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado nos Programas de Pós-graduação em Bioquímica, em Neurociências e no Profbio, mestrado profissional em biologia.

Tem experiência na área de bioenergética e biologia redox. Suas pesquisas envolvem a bioquímica e farmacologia de compostos de selênio;  estudo das inter-relações entre distúrbios metabólicos, como a hipercolesterolemia e obesidade, e o acometimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

Atua na Rede Nacional de Educação e Ciências (RNEC), onde participa de atividades relacionadas ao ensino de ciências por meio da interação entre cientistas e estudantes e professores do ensino médio e fundamental. É bolsista de produtividade do CNPq.