O X Simpósio de Graduação e Pós-Graduação em Química da UEPG, com o tema “Dez anos do Simpoquim: reflexão crítica e transformações”. A palestra de abertura, no dia 25 de setembro, “Nanotecnologia (NoT) nas coisas: fundamentos, oportunidades e desafios”, foi ministrada pelo professor Oswaldo Luiz Alves, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na ocasião, estavam presentes o reitor Miguel Sanches Neto e os chefes do Setor de Ciências Exatas (SEXATAS) e do Departamento de Química.

Oswaldo é professor do Instituto de Química da Unicamp e coordenador do Laboratório de Química do Estado Sólido, um dos laboratórios pioneiros do Brasil em pesquisas de nanotecnologia, credenciado na rede mundial NANoREG, faz parte do conselho de administração do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), de Campinas e é Vice-Presidente Regional da Academia Brasileira de Ciências. O professor recebeu diversos prêmios e títulos, bem como participa de outras sete sociedades científicas.

Na palestra, Oswaldo discutiu diferentes aspectos da nanotecnologia, como sua contribuição na área médica, sobretudo com novas terapias para câncer, terapias usadas para transplantes, stents e veículos de drug delivery para diferentes tipos de doenças. Também mencionou sua aplicação em eletrônica, em tecidos (como os antibacterianos) e no tratamento avançado de água.

Ao final, discutiu os grandes desafios da nanotecnologia e sua conexão com a internet das coisas, com cidades inteligentes, com big data, machine learning e inteligência artificial. área tem um impacto muito grande sobre a sociedade. “Foi significante apresentar todos esses aspectos para uma plateia jovem que provavelmente deve encontrar essa disciplina em algum momento. É essencial sensibilizá-los para a importância e para as possibilidades de atuação que a nanotecnologia traz”, destaca Oswaldo.

Coordenadora avalia evento

Segundo a coordenadora do Simpoquim X, Cássia Gonçalves Magalhães, o público foi expressivo e incluiu, além de estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Química, professores e estudantes do curso de Farmácia. Para Cássia, a palestra foi bastante didática e um importante incentivo para o estudo desta temática, que é um novo campo em crescimento. Participaram também professores e estudantes de Ensino Médio, especialmente nas visitas técnicas promovidas pelo simpósio. Foram 216 participantes e 107 trabalhos inscritos no total, apresentados em forma de painel ou sessões orais.

A estudante Jordana Maria Lopes acredita que o evento é um espaço de disseminação de conhecimentos da área e promoção do contato dos participantes com pesquisas de destaque. Jordana está no 3º ano de licenciatura em Química e apresentou trabalhos em três edições do Simpoquim. Neste simpósio, demonstrou um dispositivo seguro de condução elétrica para uso em sala de aula.