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Pesquisadores alertam para maior ocorrência de extremos climáticos

Renomados pesquisadores em mudanças climáticas alertam para a relação cada vez mais consistente entre as emissões dos gases de efeito estufa e o aquecimento global. Seca severa e duradoura e chuvas cada vez mais violentas, tidos como eventos extremos ou extremos climáticos, têm ocorrido em frequência cada vez maior em períodos muito curtos.

O agravamento das mudanças do clima descortina a vulnerabilidade de cada região. Até pouco tempo, no glossário meteorológico, o foco esteve voltado para a ideia de mitigação, e, atualmente, a “adaptação” às mudanças climáticas passou a compor o repertório dos especialistas em clima. Principalmente em relação à resiliência das áreas urbanas. De acordo com Carlos Nobre, membro da Academia Brasileira de Ciências e referência nos estudos sobre floresta amazônica, a cidade de São Paulo é um laboratório, além de um exemplo dos prejuízos que o desequilíbrio ambiental traz para a cidade. “Nós deixamos de lado a preocupação às mudanças climáticas que já estão ocorrendo”, adverte.

Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP, comenta que mudanças climáticas drásticas observadas nos ecossistemas amazônicos também têm ocorrido ao longo da costa brasileira. “O mesmo acontece no pampa gaúcho e no nordeste brasileiro, onde observamos a maior seca dos últimos 200 anos”, diz.

Estes temas, além da importância e situação das florestas tropicais e do uso de energias renováveis, foram discutidos na quinta Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas, no Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, nos dias 5 e 6 de junho. O climatologista Tércio Ambrizzi, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), e um dos organizadores do evento, ressaltou a importância desse tipo de reunião. “Cabe a nós, cientistas, trazer os tomadores de decisão para que saibam o estado da arte das mudanças climáticas”, diz.

Matéria em vídeo

Manuela D’Ávila na ABC

No mês de junho de 2018, a ABC começará a receber os presidenciáveis em sua sede para debater com membros da comunidade científica e jornalistas o documento elaborado por cientistas e encaminhado aos pré-candidatos com propostas para um plano de Estado em ciência, tecnologia e inovação. Todos os pré-candidatos estão convidados.

250-manuela.jpg O primeiro encontro será com a pré-candidata Manuela D’Ávila, do PCdoB, no dia 18 de junho, 2ª feira, às 10h.

Contamos com o interesse e participação dos membros da ABC, da comunidade científica e dos jornalistas para repercutir e valorizar esta iniciativa. Os setores da sociedade precisam contribuir para a construção dos programas políticos para o país e cobrar os compromissos assumidos em campanha após a eleição.

O evento é restrito a representantes cadastrados de veículos de comunicação, membros da ABC, da comunidade científica e convidados da Diretoria.

Local: Sede da ABC – Rua Anfilófio de Carvalho, 29, 3º andar – próximo ao metrô Cinelândia.
Inscrições para jornalistas até 17 de junho: E-mail para ascom@abc.org.br com nome, e-mail, veículo de comunicação, função e CPF.
Confirmação de presença de Acadêmicos e pesquisadores até 17 de junho: R.S.V.P. virtual
Mais informações: 21 3907-8141 – Fernando Veríssimo

CBPF inaugura maior grafite de ciência do mundo

O “Mural-Grafite da Ciência” é o mais novo projeto do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e consiste numa manifestação de arte urbana totalmente dedicada à ciência. O grafite, que ocupa uma área de 240m² de um muro externo da instituição, promove a valorização da ciência no Brasil e é também uma tentativa de atrair jovens para a carreira científica.

A arte do mural divide-se em oito partes temáticas. São elas: abstração e mistério; curiosidade e criatividade; construindo o conhecimento; passado, presente e futuro; do nano ao macro; construtores da ciência; a partícula que mudou o Brasil; e em busca de mais…

Na área de destaque “Contrutores da Ciência”, mulheres e homens que contribuíram para implantação e avanço da pesquisa científica no Brasil são homenageados. Nesta área, estão ilustrados os rostos de 100 cientistas e garantir a representação de cientistas mulheres foi uma das preocupações na execução do projeto. Ao todo, 19 mulheres estão representadas, sendo cinco brasileiras. É importante ressaltar que, no mural, o termo brasileiro/brasileira se aplica não só a nativos, mas também a estrangeiros que trabalham e fizeram carreira em nosso país, como por exemplo a agrônoma tcheca Johanna Döbereiner, primeira personagem do mais novo projeto da ABC, “Ciência Gera Desenvolvimento“.

Enigmas
O ‘Mural-Grafite da Ciência’ traz um conceito inovador de interação com o público: ao longo de sua extensão (cerca de 70 m), estão escondidos diversos enigmas, sob a forma de imagens isoladas ou que se relacionam entre si.

A interação do CBPF com o público será feita por meio de uma palavra-chave que deverá ser digitada em um local específico da página do portal (http://www.grafiteciencia.cbpf.br/), a qual será inaugurada juntamente com o mural e terá versão em inglês. Em caso de acerto, isso irá ‘destravar’ o enigma, revelando-o.

Para os enigmas de maior dificuldade, o internauta deverá não só usar a palavra-chave, mas também explicar, na página do portal, como ele entende a figura enigmática em questão. O CBPF pretende interagir com o público (portal e mídias sociais). Aqueles que acertarem os enigmas mais complexos serão premiados pela instituição.

“A iniciativa de esconder enigmas no mural permite provocar a sensação de descoberta nas pessoas. Ou seja, a mesma pela qual passam cientistas e artistas em suas atividades”, disse o físico experimental Ronald Shellard, diretor do CBPF e membro titular da ABC.

Realização
materia_cbpf.pngA leitura artística e a realização do grafite são da jovem artista plástica Gabi L. Tores, estudante do curso de Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Gabriela, 22 anos, tem trabalhado como artista plástica e ilustradora. É especializada em desenho e pintura pela Sociedade Brasileira de Belas Artes.

“Conheço e estudo diversos murais-grafites no Brasil e no mundo. Eu me apaixonei pelo projeto quando percebi que essa interação com o público seria única e estávamos trazendo um conceito inovador para esse tipo de arte urbana. Esse trabalho me permitiu ver o mundo de outra forma. Em especial, perceber o valor da ciência e de como ela está tão próxima de nós, mas, às vezes, nem percebemos”, disse a artista.

Apoiadores
Innovation Norway
Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)
Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC)
Angular Tecnologias
Hinaje Filmes

Abertas as inscrições para o concurso Falling Walls Lab Brazil

Se você tem uma ideia inovadora e quer compartilhá-la com líderes globais da ciência, negócios, política, arte e sociedade inscreva-se no Falling Walls Lab Brazil. Sua ideia não precisa necessariamente já estar em prática. O autor do melhor projeto de pesquisa, plano de negócio ou iniciativa social ganhará uma viagem para concorrer na etapa mundial do concurso e participar da Falling Walls Conference, que acontecem em Berlim, na Alemanha, nos dias 8 e 9 de novembro, respectivamente.

Na etapa final do concurso, serão julgadas 100 propostas oriundas de mais de 80 países. Os três primeiros colocados terão a oportunidade de apresentar suas ideias na conferência, ocasião em que mais de 20 cientistas líderes irão mostrar suas mais recentes descobertas para uma audiência de cerca de 700 pessoas.

Inscrições e classificação
As inscrições para a etapa brasileira devem ser feitas até 5 de agosto pelo site www.falling-walls.com/lab, na opção Brasil.

Podem se inscrever estudantes de graduação, pós-graduação, jovens profissionais e empreendedores com ideias de qualquer área do conhecimento. Os selecionados serão entrevistados e depois receberão treinamento para a classificação final, que acontece no dia 2 de outubro, na capital paulista, no Centro de Inovação Ahoy! Berlin São Paulo.

Cada participante terá três minutos para fazer sua apresentação, em inglês, mostrando a relevância e o poder de transformação de sua ideia para um júri composto por especialistas da academia e do empresariado – formato que se repetirá na etapa mundial do concurso.

Além do concurso e da conferência, o vencedor brasileiro também participará, na Alemanha, de atividades para conhecer centros de pesquisa e empreendedorismo, organizadas pela Research in Germany – uma iniciativa do Ministério da Educação e Pesquisa (BMBF) que visa promover as instituições alemãs de ensino e pesquisa no mundo.

O concurso e a conferência são uma iniciativa da Falling Walls Foundation, instituição alemã sem fins lucrativos que promove discussões sobre pesquisa e inovação, divulgando as descobertas científicas mais recentes para um público amplo de todas os segmentos da sociedade. No Brasil, o concurso está sendo promovido pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo), em parceria com o Centro de Inovação Ahoy! Berlin São Paulo, a Universidade de São Paulo (USP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Sobre a Falling Walls Foundation
Plataforma internacional para líderes, a Falling Walls Foundation foi criada no 20º aniversário da queda do muro de Berlim. Inspirada por este acontecimento histórico, a questão central de cada encontro promovido pela Fundação é: Quais serão os próximos muros (da ciência e tecnologia) a cair e transformar o mundo? A Fundação é apoiada pelo Ministério Alemão para Educação e Pesquisa, pela Fundação Robert Bosch, pela Associação Helmholtz, pelo Senado de Berlim e por várias instituições acadêmicas, fundações, empresas, organizações não-governamentais e personalidades proeminentes.

Mais informações: Site | Facebook

Sobre o Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo
O Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH São Paulo) foi criado em 2009 pelo Ministério das Relações Externas da Alemanha, como parte da política de internacionalização da ciência e pesquisa alemã. O objetivo é aumentar a visibilidade no Brasil da Alemanha como polo científico e tecnológico e favorecer a sinergia e o intercâmbio entre as instituições científicas alemãs e brasileiras, bem como destas com empresas – em especial em São Paulo, o maior centro industrial alemão fora da Alemanha.
Mais informações: Site

Pesquisa liderada por Acadêmico abre caminhos no combate ao câncer

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Sob condições normais, a p53 nativa se enovela corretamente, mas quando são aplicadas substâncias químicas e/ou alta pressão hidrostática a proteína se desnatura e perde sua conformação 3D original. Durante o processo de desnaturação, a p53 alcança um estágio transiente de glóbulo fundido que é altamente propenso à formação de agregados amiloide. A presença de agregados de p53 é prejudicial à célula e está associada ao desenvolvimento e progressão de câncer.

Uma descoberta de pesquisadores brasileiros pode trazer luz ao desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer. Eles conseguiram estimular e observar em laboratório o estágio pré-inicial da doença, capturando o exato momento em que a proteína p53 (conhecida como guardiã do genoma) encontra-se no chamado estado de glóbulo fundido (molten globule) – curto período em que a molécula apresenta potencial para sofrer alterações que levam ao surgimento de tumores. Devido à pouca estabilidade da p53 mutada, as chances de ocorrência de estruturas do tipo glóbulo fundido na proteína e, portanto, de células cancerígenas são altas. A mutação da p53 está presente em mais da metade dos casos de câncer e compreender o que leva à sua alteração oncogênica pode permitir o surgimento de novas estratégias de combate à doença. O estudo foi liderado pelo Acadêmico Jerson Lima da Silva, professor do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis (IBqM) e do Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO) da UFRJ e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem (INBEB), com co-autoria de Murilo M. Pedrote, Guilherme A. P. de Oliveira e outros.

A proteína p53 é peça fundamental na inibição da formação de câncer no organismo. É importante que ela esteja com o enovelamento (ou dobramento) correto para impedir o surgimento de moléculas alteradas que se multipliquem desordenadamente e deem origem a tumores. Sua versão mutada, no entanto, perde essa função e assume novos comportamentos. Um deles é agir justamente no sentido contrário, contribuindo para a formação de agregados amiloides, um conjunto de p53 mutantes que “contaminam” as p53 originais, no chamado efeito priônico, aumentando ainda mais tais agregados. Seu crescimento é rápido e sua degradação, difícil.

Entre sua forma nativa e o estado alterado que estimula o surgimento de agregados, a p53 assume um estágio transiente de glóbulo fundido. Trata-se de um breve momento em que a proteína ainda não forma estruturas amiloides, mas apresenta um grande potencial para tanto. Por ser pouco estável, a p53 mutada apresenta alta probabilidade de formar estruturas do tipo glóbulo fundido e, portanto, agregados amiloides. Compreender os gatilhos que levam à transformação da p53 nativa à sua versão mutada abre portas para que se desenvolvam novos tratamentos no combate ao câncer.

Estudar a transição entre as duas versões da proteína tem sido um desafio para os pesquisadores, devido ao curto período durante o qual o processo ocorre. O grupo liderado por Silva, no entanto, conseguiu desenvolver uma abordagem que permitiu capturar, em solução, a p53 nesse estágio logo antes de sofrer a mutação. Para tanto, foram adotadas técnicas de bioquímica e biofísica, como a espectroscopia de fluorescência e ressonância magnética nuclear (RMN), utilizando o equipamento de 900 MHz recém instalado no CENABIO. Tais técnicas também foram aplicadas a outras duas proteínas relacionadas à p53: p63 e p73. Entre as três, a p53 foi a que se mostrou mais instável e propensa à agregação.

Em ambiente natural, a mutação da p53 pode ser desencadeada por diversas circunstâncias, como ação de vírus ou exposição a raios ultravioletas ou substâncias cancerígenas. Para simular as perturbações da vida real e provocar o desequilíbrio da proteína em laboratório, os pesquisadores recorreram a diferentes concentrações químicas e/ou alta pressão hidrostática. As alterações decorrentes foram observadas através de fluorescência e ressonância magnética nuclear (RMN). A estratégia adotada simula os mesmos processos de enovelamento incorreto e formação de agregados que ocorrem no corpo de um paciente com câncer, permitindo aos cientistas observarem mais de perto as mudanças conformacionais na estrutura antes que a proteína sofra alterações e alcance o estágio amiloide.

“Ter uma compreensão clara de todas as mudanças que ocorrem na molécula antes que ela assuma o estado amiloide talvez nos permita manipular este processo e ter a possibilidade de resgatar o estado nativo da proteína p53 ou bloquear sua transformação em oligômeros e fibrilas amiloides”, afirma Guilherme A. de Oliveira, um dos co-autores do estudo.

Ambas estratégias já chegaram a ser adotadas contra a p53 mutada por diferentes grupos de pesquisa, mas até agora os resultados não foram satisfatórios. O estudo brasileiro apresenta uma nova técnica para capturar, em solução, as diferentes conformações da p53 e aponta o estágio pré-amiloide da proteína como um alvo promissor para o desenvolvimento de novas drogas para o tratamento de tumores.

O artigo “Aggregation-primed molten globule conformers of the p53 core domain provide potential tools for studying p53C aggregation in cancer” foi publicado online no The Journal of Biological Chemistry (http://www.jbc.org/) no último dia 31 de maio de 2018.

Último mês de inscrições para a 5ª edição do Prêmio Respostas para o Amanhã

banner_rpa_ultimo_mes.pngO Prêmio Respostas para o Amanhã, uma iniciativa da Samsung com coordenação geral do CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária, tem o apoio da UNESCO, Reduca, OEI, Consed e outras instituições comprometidas com a educação de qualidade para todas as crianças, adolescentes e jovens brasileiros.

A proposta é estimular e difundir projetos desenvolvidos por alunos do Ensino Médio da rede pública de ensino, sob coordenação de um professor das áreas das Ciências da Natureza e da Matemática, acessando os conteúdos curriculares na busca de soluções capazes de resolver os problemas identificados nas comunidades onde vivem.

Realizado desde 2014 em vários países da América Latina, o Prêmio Respostas para o Amanhã já mobilizou mais de 106 mil estudantes, 7.300 professores de cerca de 3.321 escolas de todo o Brasil.

Sua proposta pedagógica tem enfatizado a importância de trabalhar o conceito da sustentabilidade na escola; o desenvolvimento da pesquisa no campo científico, articulando conteúdos curriculares com as questões cotidianas, teoria e prática; e o engajamento das turmas em sua totalidade, valorizando o trabalho colaborativo e em coautoria com toda a classe e articulando escola e comunidade.

Nesta edição, temos algumas novidades em relação à premiação dos projetos vencedores:

• Entrega de 1 (um) notebook e um Selo Digital de Vencedor Regional para as respectivas escolas vencedoras regionais;
• Ampliação da visibilidade dos projetos Vencedores Regionais com a inclusão dos 25 vídeos concorrentes na votação pelo Júri Popular e dos relatos de prática dos Vencedores Regionais de 2018 em um e-book, a ser disponibilizado no site do Prêmio;
• Premiação dos 5 (cinco) projetos Vencedores pelo Júri Popular com 01 (um) troféu pelo título de “Projeto Vencedor pelo Júri Popular”, destinados às Instituições de Ensino a que pertencem os Professores e Alunos e um Selo Digital como Vencedor pelo Júri Popular;
• Valorização dos 3 (três) projetos Vencedores Nacionais com a maior premiação: um Intercâmbio Científico – Cultural de 03 (três) dias para os professores e alunos responsáveis dos Projetos a ser realizada na Cidade de São Paulo, no mês de outubro de 2018 e um Selo Digital de Vencedor Nacional.

As inscrições vão até o dia 25 de junho e devem ser feitas pelos professores através do site do Prêmio Respostas para o Amanhã (www.respostasparaoamanha.com.br).

Museu Nacional/UFRJ comemora 200 anos!

Fundado por D. João VI, em 1818, o Museu Nacional está completando 200 anos!

Para celebrar seu bicentenário pensamos uma programação especial com dezenas de atividades gratuitas nos dias 9 e 10 de junho!

São oficinas, visitas mediadas, atividades culturais e esportivas, além da inauguração de novas exposições. Tudo com entrada franca!!!

Além do Palácio, boa parte das atrações acontece dentro de uma grande tenda montada na Alameda das Sapucaias, na Quinta da Boa Vista!

Vá ao Museu Nacional e comemore o aniversário do museu mais antigo do país!

Novas exposições
Celacanto – fóssil vivo
Expedição Coral 1865-2018

Visitas mediadas
(Até 20 pessoas por grupo)
O Paço de São Cristóvão – 11h e 15h
Exposição de Paleovertebrados – 11h e 15h
Herbário? O que é isso? – 11h e 14h

Oficinas e Exposições
Semeando a história da ciência no Museu Nacional/UFRJ
Você sabia que no mel tem pólen?
A incrível diversidade dos peixes
Os paleoinvertebrados brasileiros
Passeio na Lua
Tem minhoca na praia? E no fundo do mar?
Conhecendo os minerais: propriedades e tipos
As flores e seus mistérios interiores
Ciência até os ossos
Ernesto de Guaratiba
Aracnídeos: letais ou incompreendidos?
Nutra – núcleo de estudos transdisciplinares em arqueologia
A diversidade de blattodea
Conhecendo os Besouros
Quiz interativo da Biblioteca do Museu Nacional
Jogo dos Bichos: capoeira com ciência (atividade conjunta Abadá-Capoeira e SAE)
Descobrindo os Crustáceos
Collembola – esses minúsculos saltadores!
Diversidade de Insetos
Brincando e aprendendo com o Egito antigo
O museu, a história nacional e a formação de coleções etnográficas
Oficina das Microalgas
Diversidade de hymenoptera: abelhas, vespas e formigas
Projeto Ilhas do Rio
Insetos: heróis ou vilões?
Os insetos que vivem na água
Que bicho é esse??? Que bicho é esse que tá um arraso?!?!?!!!
Brincando com Dinossauros
Jardins Suspensos da Floresta
Exposição de Paleoarte
Conhecendo a Herpetologia
Mergulho na Ciência: o fundo do mar para crianças
Pintura Rupestre Brasileira
Conhecendo os Equinodermos

Serviço
200 anos do Museu Nacional/UFRJ
Data:
9 e 10 de junho
Horário: 10h às 16h
Local: Quinta da Boa Vista – Rio de Janeiro
Entrada franca!

Confirme sua presença no evento do Facebook!

Realização
Seção de Eventos do Museu Nacional
UFRJ – Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, Museu Nacional

Apoio
Amigos d’O Museu
Seção de Museologia
Projeto Coral Vivo

Entidades científicas e acadêmicas repudiam novos cortes orçamentários em ciência, tecnologia, educação e saúde

Numa lista encabeçada pela ABC, 56 sociedades científicas assinaram carta enviada ao presidente Michel Temer, manifestando repulsa à Medida Provisória 839, de 30 de maio de 2018, que detalha o corte de gastos feito pelo governo para bancar o subsídio ao diesel. A MP tenta acomodar uma despesa extra de R$ 9,58 bilhões.

A mensagem foi encaminhada em cópia para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab; o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva; o ministro da Saúde, Gilberto Magalhães Occhi; os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Eunício Oliveira; e os parlamentares da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Segundo o texto, os novos cortes atingem instituições e programas fundamentais para o futuro do país e a qualidade de vida de sua população. Leia abaixo o texto na íntegra:

NOVOS CORTES EM EDUCAÇÃO, SAÚDE E CIÊNCIA E TECNOLOGIA ATINGEM QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO E AMEAÇAM O FUTURO DO PAÍS

Manifestação de entidades científicas e acadêmicas nacionais

Um orçamento para Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia já depauperado pelos cortes ocorridos nos últimos anos e, particularmente, pelo montante já aprovado para 2018, é agora atingido por cancelamentos de recursos, que já haviam sido aprovados pelo Congresso Nacional, por meio da Medida Provisória 839/2018 do governo Temer.

Os novos cortes atingem instituições e programas fundamentais para o futuro do país e a qualidade de vida de sua população:

1. CNPq – prejudicando a formação de recursos humanos;

2. Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – afetando o fomento à pesquisa e à inovação tecnológica, em empresas inovadoras e instituições de ciência e tecnologia;

3. MEC – prejudicando a concessão de bolsas para estudantes de Instituições de Ensino Superior;

4. Ministério da Saúde – atingindo importantes programas da Fiocruz e prejudicando o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS);

5. Programas de Educação do Campo (INCRA) e Educação e Formação em Saúde (Fiocruz, Funasa e Fundo Nacional de Saúde);

6. Fundo de Universalização das Telecomunicações (FUST) – afetando serviços que visam atender a população excluída do mercado, primordialmente nas áreas de educação, de saúde, de segurança e as bibliotecas em regiões remotas e de fronteira;

7. EMBRAPA – prejudicando pesquisas que agregam valor à produção agrícola e beneficiam a segurança alimentar e a pauta de exportações do país;

8. INMETRO – atingindo programa de fiscalização em metrologia e qualidade.

A ausência de uma agenda de desenvolvimento nacional e as políticas que priorizam a remuneração do capital financeiro penalizam setores essenciais do país e o condenam a uma crise permanente, ao aumento da desigualdade econômica e social e a um papel marginal no cenário internacional.

Neste momento, inicia-se também a elaboração do projeto de lei orçamentária para 2019, que será encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional para discussão e aprovação.

É imprescindível que os parlamentares revertam esse quadro trágico, referente ao Orçamento da União, à MP 839/2018, e ao persistente contingenciamento de recursos, de modo a dar à educação, à saúde, e à ciência, tecnologia e inovação o papel que precisam ter como pilares essenciais de um projeto sustentável de desenvolvimento econômico e social que reduza as desigualdades, agregue valor à produção e à pauta de exportações e fortaleça a democracia, a soberania e o protagonismo internacional do país.

04 de junho de 2018.

Academia Brasileira de Ciências (ABC)
Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap)
Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência e Tecnologia (Consecti)
Fórum Nacional de Secretários Municipais da Área de Ciência e Tecnologia
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco)
Associação Brasileira de Cristalografia (ABCr)
Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM)
Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil)
Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (Anpepp)
Associação Nacional de Políticas e Administração da Educação (Anpae)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós)
Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (CONFIES)
Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom)
Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSSA)
Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)
Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN)
Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBf)
Sociedade Brasileira de Biologia Celular (SBBC)
Sociedade Brasileira de Bioquímica (SBBq)
Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat)
Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos (SBCTA)
Sociedade Brasileira de Computação (SBC)
Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)
Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo (SBMag)
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom)
Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia)
Sociedade Brasileira de Física (SBF)
Sociedade Brasileira de Genética (SBG)
Sociedade Brasileira de Geologia (SBGeo)
Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC)
Sociedade brasileira de história da educação (SBHE)
Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI)
Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI)
Sociedade Brasileira de Matemática (SBM)
Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC)
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas (SBMP)
Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBMicro)
Sociedade Brasileira de Microeletronica (SBMicro)
Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica (SBMO)
Sociedade Brasileira de Ornitologia (SOB)
Sociedade Brasileira de Parasitologia (SBP)
Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional (Sobrapo)
Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz)
Sociedade Brasileira de Química (SBQ)
Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS)
Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT)
Sociedade Brasileira de Toxinologia (SBTx)
Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)
Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (SBERA)

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