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Frederico José de Vasconcellos Xavier

Frederico José de Vasconcelos Xavier nasceu em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Tem cinco irmãos, formados em Medicina, Direito, Geologia, Engenharia e Arquitetura. É filho de Aloísio de Melo Xavier e Eunice de Vasconcelos Xavier. Seu pai é Juiz de Direito aposentado e possuidor de uma das maiores bibliotecas particulares de Pernambuco. Sua mãe, a quem coube a tarefa laboriosa da educação direta dos filhos, tem sido por vários anos a diretora do Instituto Histórico de sua cidade natal. Fred fez o curso primário no Instituto Maria Goretti e o curso ginasial no Ginásio Três de Agosto, ambos em Vitória. No Recife cursou o Colégio Nóbrega e, depois, obteve os graus de Bacharel e Mestre em Matemática pela Universidade Federal de Pernambuco. Em 1973 foi levado pelo Prof. L. Nachbin para a Universidade de Rochester onde se doutorou em 1977 sob a direção de R. Lavine. Regressou ao Brasil e trabalhou na Universidade Federal de Pernambuco. Posteriormente foi Membro Visitante do “Institute for Advanced Study” em Princeton e Professor Visitante em “Purdue University”. Desde 1985 está na University of Notre Dame onde é “Full Professor”. Durante sua permanência no Brasil recebeu bolsa do CNPq e nos Estados Unidos tem sido pesquisador da NSF.
A área de pesquisa do acadêmico é Geometria Diferencial, com ramificações em análise complexa, análise harmônica, teoria dos operadores, análise não linear e aplicações polinomiais. É autor de 17 trabalhos de pesquisa que se caracterizam pela dificuldade das conjecturas abordadas, pela originalidade e a diversidade das áreas e dos métodos aplicados. Suas contribuições à teoria das superfícies mínimas completas são consideradas fundamentais e deram ao seu autor prestígio internacional. Trabalhou também na teoria espectral do Laplaciano, em teoremas de anulamento de formas harmônicas e em teoremas globais de não imersão de variedades riemannianas. Nesta última área obteve resultados importantes versando sobre generalizações em dimensões superiores do teorema de Efimov e do teorema de Hilbert sobre o plano hiperbólico. Atualmente estuda problemas de injetividade global, tendo obtido resultados na interface da teoria dos sistemas dinâmicos e geometria algébrica real. Descobriu recentemente uma conexão inesperada entre a teoria das equações parciais hiperbólicas e a topologia dos pontos umbílicos, o que permitiu progresso considerável em certas conjecturas clássicas de geometria.
O acadêmico é casado desde 1974 com Joana D’Arc, bela e talentosa pernambucana de Serra Talhada. A família se completa com duas filhas maravilhosas, Karina e Andrea.
Frederico gosta de música erudita, de música popular brasileira (e.g. os sambas do colega Vanzolini) e também de poesia, principalmente de Bandeira, Cabral e Drummond. É torcedor in absentia do Santa Cruz de Recife. Uma vez por semana joga futebol e se imagina um razoável centroavante.

Geraldo Severo de Souza Ávila

Geraldo Severo de Souza Ávila nasceu em Alfenas, MG, em 1933, onde fez seus primeiros estudos. Aos 15 anos mudou-se para São Paulo com a família. Aí terminou os estudos secundários e ingressou na USP, onde bacharelou-se em Matemática. Em 1957, agraciado com bolsa do CNPq, ingressou na New York University, onde doutorou-se em 1961. Regressando ao Brasil, após um breve período no Instituto de Física Teórica de São Paulo, integrou a primeira turma de professores da recém-fundada Universidade de Brasília. Passou dois anos como pós-doutorando na Universidade de Wisconsin e em 1965 foi contratado pela Universidade de Georgetown. Aí permaneceu durante sete anos, voltando para Brasília em 1972, de onde transferiu-se para a UNICAMP em 1987, onde se aposentou em 1994. Atualmente é Professor na Universidade Federal de Goiás.
Ávila é autor de vários trabalhos de pesquisa em equações diferenciais parciais e monografias especializadas ligadas a fenômenos ondulatórios e de vários textos universitários. Por vários anos tem-se dedicado a problemas de ensino, exercendo atividade editorial e de autor junto às revistas de divulgação da Sociedade Brasileira de Matemática.

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