Doutor em biologia molecular, com pós-doutorado na Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, nos Estados Unidos, é professor titular da Universidade de São Paulo (USP). Ele é um dos pioneiros na biologia molecular brasileira e possui projeção internacional na área, com trânsito entre as comunidades nacional e internacional. Produz ciência de alta qualidade, com contribuições importantes na área de biologia molecular.
Área de Pesquisa: Ciências Biológicas
Thomas Eugene Lovejoy
Graduação (1959) pela Millbrook School em Millbrook, Nova Iorque, Estados Unidos. Mestrado (1964) e doutorado (1971) em Biologia pela Yale University, Estados Unidos.
É considerado um dos principais líderes do movimento ambientalista e o “pai da biodiversidade”, termo que ele cunhou (originalmente como “diversidade biológica”), é um pioneiro na biologia da conservação, elucidou o conceito de Tamanho Mínimo Crítico para os ecossistemas e foi uma figura importante para chamar a atenção internacional para os problemas ambientais da Amazônia. Também ganhou notoriedade na década de 1970 com suas previsões sobre uma possível extinção em massa decorrente da destruição ambiental. Tem grande bibliografia publicada e recebeu vários prêmios, destacando-se o Prêmio Tyler de Conquista Ambiental 2001, o Prêmio Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento 2009, o Prêmio Planeta Azul 2012 e o Prêmio Muriqui 2013. A espécie Polycyrtus lovejoyi foi batizada em sua homenagem.
Vinicius Farias Campos
Biólogo (2007), Mestre (2009) e Doutor em Biotecnologia (2011) pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Professor Associado do Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento Interinstitucional da UFPel, bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT-II) do CNPq. Suas pesquisas envolvem desenvolvimento tecnológico e inovação em biotecnologia animal. Dedica-se as áreas de melhoramento genético de espécies aquáticas, genômica ambiental e geração de modelos biológicos translacionais através de transgênese animal. Atua em projetos de cooperação entre universidade e setor produtivo, buscando a transferência de tecnologia e a geração de startups de base tecnológica. É coordenador da Regional Sul do Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) e Vice-Presidente da Rede SulBiotec (Rede de Biotecnologia da Região Sul).
2012 recebeu o Prêmio CAPES de Tese 2012 – Área de Biotecnologia, CAPES como autor e em 2021 recebeu o
Prêmio CAPES de Tese 2021 – Área de Biotecnologia na condição de orientador.
Palavras-chave: Biotecnologia Animal, Genômica Aplicada à Aquicultura, Transgênese Animal, Genômica Estrutural e Funcional, CRISPR, edição de genomas, inovação.
Domingos Benício Oliveira Silva Cardoso
Graduação em Ciências Biológicas (2007), Mestrado em Botânica (2008) e Doutorado em Botânica (2012) pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Bahia. Realizou estágio de doutorado sanduíche (CNPq-SWE) (2011) em Montana State University (MSU), Bozeman, Montana, EUA.
Professor Adjunto da UFBA, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares em Ecologia e Evolução (INCT IN-TREE), e credenciado no Programa de Pós-Graduação em Botânica (PPGBot) da UEFS e Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução (PPGBioEvo) da UFBA. Colabora ativamente com o Legume Phylogeny Working Group (LPWG), no qual foi um dos autores principais de uma nova classificação filogenética das subfamílias de Leguminosae. Tem experiência na área de Botânica, atuando principalmente nos seguintes temas: taxonomia, filogenia molecular, evolução floral, biogeografia e diversificação da biodiversidade de plantas na Amazônia e florestas tropicais sazonalmente secas, com enfoque principal nas famílias Leguminosae e Ochnaceae.
Recebeu o Prêmio Capes de Tese 2013, pela melhor tese de doutorado do Brasil na área de Biodiversidade e foi também homenageado com as espécies novas Marcetia cardosoana (Melastomataceae) e Staelia domingosii (Rubiaceae).
Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos
Bióloga (1983) pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Mestre em Biofísica (1995 ) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Doutorado em Genética (2000) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós¬Doutorado (2008) Universidade do Texas – MDAndersron Cancer Center, USA.
Sua pesquisas envolvem biologia molecular, genética e bioinformática. Dedica-se a pesquisas para fazer a integração e extração de informações geradas pelas ciências ômicas usando métodos computacionais e matemáticos. Esses estudos estão relacionadas com a saúde humana, animal, agropecuária, ambiental e biotecnológica.
Palavras-chave: Genômica, Biologia Computacional, Bioinformática, Biologia de Sistemas
Marcelo Trovó Lopes de Oliveira
Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (2005), Doutor em Ciências na área de Botânica pela Universidade de São Paulo (2010).
Professor Associado do Departamento de Botânica da UFRJ, Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 do CNPq, Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. Suas pesquisas envolvem diversidade, biogeografia, conservação, evolução, ontogenia e a sistemática de linhagens de plantas neotropicais, com ênfase na família Eriocaulaceae.
Recebeu menção honrosa na Seção Prêmio Verde em 2005, concedido pela Sociedade Botânica do Brasil. Palavras-chave: Biodiversidade, Biogeografia, Conservação, Evolução, Ontogenia e Sistemática Vegetal.
Diego Bonatto
Graduação em Ciências Biológicas (1998), mestrado em Biologia Celular e Molecular (2000) e doutorado em Biologia Celular e Molecular (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Professor titular da Universidade de Caxias do Sul no período de 2005 até 2009. Professor associado UFRGS e consultor ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Suas pesquisas incluem Genética e Bioquímica de Leveduras, Biologia de Sistemas e Biologia Molecular, com ênfase em Leveduras Cervejeiras, Bioinformática, Biologia de Sistemas, Redes Livres de Escala, Análises de Transcriptomas (Microarranjos e RNA-seq).
Em 2015 ficou em 13º lugar entre os 25 melhores artigos da Mutation Research – Reviews, Science Direct – Elsevier.
Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda
Graduação (1999) em Medicina pela Universidade de Brasília – UnB, especialização em Infectologia (2002) pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado – FMT-HVD e doutorado em Medicina Tropical (2007) pela Universidade de Brasília.
Médico da FMT-HVD e Especialista em Saúde Pública do Instituto Leônidas & Maria Deane (FIOCRUZ, Amazonas), professor do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical da Universidade do Estado do Amazonas e professor adjunto da University of Texas Medical Branch (UTMB). Seus principais focos de pesquisa: malária, HIV, arboviroses e outras doenças emergentes. Seus estudos incluem assuntos como a avaliação de eficácia e segurança do difosfato de cloroquina no tratamento de pacientes hospitalizados com síndrome respiratória grave no âmbito do novo coronavírus (SARS-CoV2): um ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e avaliação de Efetividade da Vacina Adsorvida Inativada contra COVID-19 Coronavac, entre Profissionais da Educação e de Segurança Pública com Fatores de Risco para Gravidade, em Manaus.
Em 2021 recebeu o Prêmio Sérgio Arouca de Saúde e Cidadania pelo Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz. Em 2019 foi homenageado em reconhecimento à relevante contribuição no controle da malária no Amazonas pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.