*Originalmente publicado no Valor Econômico
Passou desapercebido no país o importante lançamento do Draghi Report, em setembro, coordenado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi, destinado a explorar possibilidades referentes ao futuro da competitividade da Europa. Uma explicação razoável para não termos atentado para sua importância é o ambiente nacional – em tempos de eleições municipais, pacote fiscal e sucessão na Câmara e no Senado – e internacional, tomado pelo impacto sísmico global da vitória de Trump nas eleições estadunidenses. A explicação alternativa é mais preocupante: não estamos nos dando conta da dramática importância que a competitividade está adquirindo, em um mundo cada vez mais protecionista. O acordo Mercosul-União Europeia, recém-concluído, exigirá maior produtividade da economia brasileira, pois a abertura do mercado para produtos e serviços europeus aumentará a concorrência. As empresas brasileiras terão que competir com as europeias, que dispõem de mais acesso à tecnologia, são mais propensas à inovação e mais preocupadas com a eficiência.
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Virgilio Almeida é professor associado ao Berkman Klein Center da Universidade de Harvard, professor emérito da UFMG, ex-secretário de Política de Informática do MCTI e membro titular da ABC
Francisco Gaetani é professor da EBAPE/FGV e secretário extraordinário para a Transformação do Estado, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos