*Texto original publicado no UOL

Para o físico e pesquisador Paulo Artaxo, um dos principais especialistas brasileiros em mudanças climáticas, a meta de limitar o aumento da temperatura média global a 1,5°C só existe na cabeça dos diplomatas e já caducou. “Este ano já vamos ter aumento de 1,5ºC”, disse em entrevista para Ecoa.

Na quinta-feira (7), o observatório Copernicus, da União Europeia, divulgou dados indicando que Artaxo está certo e 2024 deve superar 2023 como o ano mais quente do mundo desde que os registros começaram, com aquecimento acima de 1,5ºC.

Às vésperas da COP29, no Azerbaijão, o integrante do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) ressalta a urgência de um novo modelo de governança climática que realmente funcione. Para ele, as COPs carecem de mecanismos robustos para verificar emissões e implementar políticas eficazes.

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