*Artigo publicado pelo Valor Econômico assinado pelo vice-presidente da ABC para Minas Gerais e Centro-Oeste, Virgílio Almeida, e pelo professor da FGV, Francisco Gaetani.

O futuro digital e a preocupação com a emergência climática são objetos de atenção de todos países e sociedades contemporâneas. A sobreposição destas duas temáticas abre possibilidades instigantes, em especial para o Brasil, dada a centralidade da posição do país no debate global sobre mudança climática.

Uma pergunta, aparentemente simples, que se coloca no momento é “de que forma o rápido avanço das tecnologias de inteligência artificial (IA) pode acelerar o progresso do Brasil rumo a objetivos de desenvolvimento pautados pela sustentabilidade?”. Se a IA é uma tecnologia de uso geral, com possibilidades de transformar significativamente os resultados econômicos e sociais em diversas áreas, por que não canalizar esse potencial para atingir objetivos relacionados aos objetivos de desenvolvimento sustentável (DOS), especialmente no enfrentamento do desafio das mudanças climáticas no Brasil?

A resposta, no entanto, é mais complexa. O crescente uso da IA em diversos setores da economia pode gerar tanto impactos positivos quanto negativos no cômputo do balanço da agenda de desenvolvimento sustentável. O desafio do país é aproveitar as oportunidades do avanço tecnológico, minimizando seus efeitos negativos. O objetivo é assegurar uma governança da IA em benefício do interesse público, promovendo o respeito à diversidade ambiental e cultural, além de apoiar o desenvolvimento sustentável. Para isso, é necessário criar políticas públicas que orientem o uso 2030, abalado pelos acontecimentos da última década, mas ainda assim a plataforma que dispomos na trajetória para um futuro comum.

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