Leia matéria de Salvador Nogueira para Folha de S. Paulo, publicada em 8/10/2024:
Chama a atenção, na premiação, o rápido tempo de desenvolvimento entre os trabalhos mais elementares de ciência básica, conduzidos pelo americano John J. Hopfield, 91, e pelo britânico Geoffrey E. Hinton, 76, e suas aplicações cada vez mais sofisticadas e abrangentes.
“Isso passou inicialmente por um processo de modelagem física, biológica, de neurociência, que é entender os processos do cérebro, as sinapses, e isso por modelo, com sinapses artificiais, que transmitem a informação como pulsos elétricos”, diz [o membro afiliado da ABC 2024-2028] Gabriel Schleder, pesquisador do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do CNPEM e especialista em aplicação de aprendizagem de máquina para ciência de materiais, ao se referir ao trabalho de Hopfield. “E o segundo, Hinton, consegue ir além e fazer aplicações que resolvam problemas mais simples, tanto na área de linguagem, de processamento de áudio, como na área de visão, de entender imagens e processá-las.”
(…)