O vice-presidente da ABC para a Região Norte, Adalberto Luis Val, e a diretora executiva da Fundação Bunge, Claudia Buzzette Calais, escreveram juntos um artigo sobre Nature Based Solutions (NBS) para o Correio Braziliense. Confira:

A agricultura passou por uma de suas mais importantes revoluções no século passado. A introdução do maquinário pesado no campo, somada ao desenvolvimento de novos fertilizantes, pesticidas e demais compostos químicos, fez com que a produtividade da lavoura aumentasse significativamente. Esse processo, batizado de revolução verde, deu origem ao agronegócio como o conhecemos hoje, permitindo à humanidade produzir comida em uma escala nunca sequer sonhada desde o surgimento da primeira plantação.

Agora, no século 21, frente às mudanças climáticas, à degradação dos grandes biomas e à ameaça da insegurança alimentar em nível global, precisamos de nova revolução verde, dessa vez com o sinal trocado, por assim dizer. O investimento em ciência e inovação tecnológica continua, é claro, sendo crucial para o futuro do campo, mas, em vez de criarmos métodos sintéticos de ampliação da produtividade, talvez seja o momento de estudarmos os mecanismos naturais de proteção e reprodução dos ecossistemas, extraindo daí conhecimentos que nos permitam construir modelos mais eficientes e sustentáveis de exploração agropecuária.

Essa, aliás, é uma tendência que não se restringe ao setor rural. Da chamada arquitetura verde, que pensa o desenvolvimento das cidades levando em conta o equilíbrio climático, a preservação dos leitos d’água e a função dos espaços verdes, à instrumentalização do design natural na fabricação de próteses, tecidos, embalagens e medicamentos, a ideia é uma só: aprender com a natureza e reproduzir suas estratégias.

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Leia o artigo completo no Correio Braziliense.