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A seguir, conheça a história e saiba mais sobre a pesquisa da cientista Angela Wyse:
Foi na graduação que Angela Wysese apaixonou pela bioquímica. Logo nos primeiros semestres, a aluna da Universidade Federal de Rio Grande (Furg) tomou uma decisão que virou o norte de sua vida profissional: queria ser professora. A versão da cientista aplicada, premiada e, hoje, reconhecida internacionalmente, surgiu só depois, ao ingressar no mestrado e no doutorado na UFRGSnos anos 1990.
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Em novembro deste ano, Angela foi empossada como membro da Academia Mundial de Ciências, que conta com cientistas de mais de cem países – e, ainda, uma minoria feminina. Entre os brasileiros que integram o rol de nomes, por exemplo, pouco mais de 20% são mulheres. Em 2020, a cientista também virou notícia por mais um reconhecimento mundial: foi uma das vencedoras do prêmio Cientista do Ano do instituto norte-americano International Achievements Research Center.
— O fato de ganhar prêmio dá visibilidade para a ciência, é bom para todos. Não é só para a Angela, mas para os meus alunos, colegas, a instituição, o Brasil. Quero incentivar meninos e meninas a se tornarem grandes profissionais — defende a cientista.
Hoje, Angela é professora e pesquisadora no departamento de bioquímica do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da UFRGS e trabalha na área das doenças neurodegenerativas e neurometabólicas, investigando fatores de risco para o Alzheimere oParkinson, por exemplo. Em seus estudos, ela também atua com a prevenção e o tratamento dessas doenças, além de se aprofundar no segmento da memória. E mais: ainda está à frente de um projeto para estimular o gosto pelas ciências em escolas públicas.
Nas horas vagas, ainda sobra tempo para curtir outra paixão, a literatura. Angela já lançou um livro, o NeuroPoesia (2016):
— Escrevo, gosto de moda, de ler, de viajar. Sou dedicada ao trabalho, mas consigo dividir o meu tempo. Cientista como pessoa excêntrica, que não gosta de conviver com os outros, não é uma realidade para mim. Também quero tirar um pouco essa ideia de que cientista é alguém distante da maioria.