Uma das maiores autoridades do Brasil em estudos de mudanças climáticas, referência em bioma do Cerrado, a Acadêmica Mercedes Bustamante, professora do departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), foi eleita no fim de abril para a Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) dos EUA.
A seleção é feita em reconhecimento a pesquisas originais, distinguidas e contínuas.
Na categoria de membros internacionais, foram apenas 30 eleitos, de diversos países do mundo. Ao todo, hoje a NAS conta com 511 membros internacionais
Antes de Bustamante, a NAS tinha nesta categoria apenas seis brasileiros: Aloisio Araujo (ciências econômicas), Vanderlei Bagnato (física), Luiz Davidovich (física), Ivan Izquierdo (neurociência), Carlos Nobre (ciências ambientais) e Jacob Palis (matemática).
A eleição deste ano, inclusive para os membros norte-americanos, contou com o mais expressivo número de mulheres na história da Academia. A presidente da NAS, Marcia McNutt, comentou que este é um reflexo da qualidade das contribuições que as mulheres vêm dando a todas as áreas da ciência, além do empenho da NAS em reconhecer essas contribuições e promover um valor essencial na Academia: a diversidade.