Leia a matéria de Leda Antunes para o jornal O Globo, publicada em 10/6:

Com uma equipe 90% feminina, o Laboratório de Investigação Pulmonar (LIP) do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é uma das principais referências na pesquisa de novas terapias para reduzir a letalidade da Covid-19 no Brasil, provando que lugar de mulher é na ciência.

Liderado por Patricia Rocco, médica com mais de 30 anos dedicados ao estudo de doenças pulmonares, membro da Academia Nacional de Medicina, da Academia Brasileira de Ciências e colunista convidada de O Globo, o LIP-UFRJ passou a se dedicar a estudos clínicos de novas terapias e à revisão bibliográfica de artigos publicados sobre o novo coronavírus em março. A equipe também passou a investir na divulgação de informações científicas nas redes sociais e promover lives para tirar dúvidas sobre a doença.

O laboratório foi criado em 2004 com o objetivo de desenvolver estratégias terapêuticas para doenças respiratórias reduzindo a mortalidade e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. A equipe do LIP hoje conta com 60 profissionais (majoritariamente mulheres), entre professores, técnicos, alunos de pós-doutorado, doutorado, mestrado e gradução.

— Nosso foco é desenvolver técnicas de respiração mecânica, novos medicamentos, pesquisas com células tronco. A gente testa e desenvolve estudos clínicos, sempre com o objetivo de desenvolver terapias para melhorar a qualidade de vida do paciente que tem doença de pulmão — explica a professora-chefe do laboratório, Patricia Rocco.

— Tudo é muito desafiador. O isolamento faz com que as coisas não ocorram com a rapidez que deveriam. Um estudo desses levaria normalmente dois a três anos, mas estamos fazendo em dois, três meses, porque há uma urgência para salvar vidas — diz Rocco.

 

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