Leia a matéria de Ricardo Valverde para a Agência Fiocruz de Notícias, publicada em 25/5:
A Fiocruz promoveu nesta segunda-feira (25/5), dia em que completou 120 anos, o debate virtual Em defesa da vida, que contou com a participação do ministro interino da Saúde e de representantes de instituições do setor e da sociedade civil (assista a íntegra do evento aqui).
O evento, realizado de forma online devido à pandemia do novo coronavírus, foi acompanhado por mais de 2,4 mil pessoas. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, fez a primeira intervenção e deu as boas-vindas, logo depois de um vídeo mostrar como será a atuação do Centro Hospitalar para a Pandemia Covid-19, integrado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), e que foi construído no campus de Manguinhos (RJ). Nísia pediu um minuto de silêncio pelas pessoas que morreram de Covid-19 – no Brasil, até a manhã desta segunda-feira, eram mais de 22 mil óbitos. A presidente, que também fez uma saudação e apresentou sua solidariedade aos profissionais de saúde, afirmou que a Fiocruz está dedicada a desenvolver e produzir uma vacina contra a doença, assunto que seria tema de uma reunião também nesta segunda-feira.
A presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) [e vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências], Helena Nader, destacou que “a Fiocruz é um baluarte da nação brasileira. Foram as epidemias do passado que levaram à criação da instituição, que soube dar as respostas necessárias. Portanto, não consigo entender o porquê de tantos odiarem a ciência. Eu espero que, com tantas reportagens sobre ciência entrando nas casas dos brasileiros, as pessoas se deem conta da importância da ciência para o desenvolvimento do país”.
Ao retomar a palavra e encerrar o evento, a presidente Nísia Trindade Lima afirmou que o país evoluiu bastante e é muito diferente daquele de 1900, mas que continuam a coexistir profundas diferenças.