Leia a matéria de Carolina Vila-Nova para a Folha de São Paulo, publicada em 17/4:

O brasileiro enfrenta duas opções no que diz respeito à pandemia de Covid-19: o isolamento ou a catástrofe. Essa é a avaliação do médico epidemiologista [e Acadêmico] Mauricio Barreto, 65, coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia [e membro titular da Academia Brasileira de Ciências].

“O que se antevê no Brasil é uma grande onda epidêmica, que já está chegando. Mais cedo ou mais tarde vai haver uma grande pressão sobre o sistema de saúde. E a única maneira de gerir essa crise é o distanciamento social. A outra opção é a catástrofe original”, afirmou.

Folha – Como vê as divergências dentro do governo e da sociedade brasileira em relação ao isolamento social?

O isolamento social é algo duro, não é fácil, não é simples. Mas é a única opção. O mundo inteiro adotou. Os países europeus quase que unanimemente o adotaram. Cada um adotou a seu momento, porque, claro, é uma decisão política, não é uma medida sanitária comum ou típica.

Que estratégias a população vai ter de desenvolver para lidar com a permanência do vírus em circulação?

Até que se atinjam níveis altos de proteção, você vai precisar de vigilância epidemiológica, de atenção primária de saúde, do uso de tecnologias digitais para acompanhar a mobilidade das pessoas, de testagem de anticorpos e de infecções ativas. São ideias que ainda estão sendo concebidas.

 

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