Cientista do clima no Instituto de Estudos Avançados na Universidade de São Paulo (IEA/USP), o Acadêmico Carlos Nobre se mostra preocupado com a situação atual da Floresta Amazônica e da ciência brasileira. Em artigo para a revista Nature, publicado em 22 de outubro, ele afirmou que, apesar do bom caminho que o país vinha percorrendo, entre 2005 e 2014, quanto ao desmatamento e a produção agrícola, o governo atual de Jair Bolsonaro relaxou a aplicação de leis que proíbem a maior parte da limpeza e queima da Amazônia.

Para o Acadêmico, a solução para a mediação entre os que advogam a retirada de grandes áreas para conservação e aqueles que defendem o desenvolvimento intensivo de recursos está na construção de um paradigma diferente e sustentável, no qual a floresta contribua para o bem-estar. Uma das iniciativas possíveis, é a Amazônia 4.0, após a Quarta Revolução Industrial de biotecnologias, tecnologias digitais e ciência dos materiais. Mas para a execução desse plano, cientistas e engenheiros serão mais necessários do que nunca.

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