Editorial do jornal O Globo, publicado em 8/9, mostra consequências do corte de bolsas da Capes, dando como exemplo a paralisação dos estudos sobre áreas endêmicas no Rio de Janeiro para o vírus Mayaro, espécie de “primo” do Chicungunha, e a investigação sobre coinfecção por dengue tipo 2, — um dos mais agressivos — com outros arbovírus, no laboratório do Acadêmico Amilcar Tanuri, da UFRJ.
O editorial diz que a imposição de cortes em momentos de queda na arrecadação é compreensível, mas que têm que ser feitos com consciência. “Países que deram saltos desenvolvimentistas investiram pesado em educação, ciência e tecnologia. E o Brasil não chegará a lugar algum sem projeto setorial, limitado ao apagão administrativo. É questão de escolha política. Por ora, resolve-se o problema das contas. Mas uma outra fatura virá adiante. E será pesada.”