A revista Hydrobiologia, importante veículo da área da ciência, publicou um volume especial com artigos científicos relacionados ao grupo INCT ADAPTA, coordenado pelo Acadêmico Adalberto Luis Val.
A edição traz 14 artigos que foram produzidos por cientistas do grupo. Os textos passam por temas desde a água dos rios da Amazônia até incidência da malária em tempos de mudanças climáticas.

No prefácio da publicação, os pesquisadores explicam a proposta do trabalho:

Questões relacionadas às mudanças ambientais, em particular ao aquecimento global, fazem parte da agenda de todos os países. Mais do que nunca, são necessárias ações diárias de cada um de nós para reduzir a degradação ambiental e mitigar seus efeitos, que são diversos e se refletem na economia de países desenvolvidos e na dependência de recursos naturais por países em desenvolvimento. Todos os ecossistemas do planeta, mesmo os mais pristinos como os da Amazônia, estão sofrendo os efeitos do aquecimento global que, definitivamente, representa o grande desafio deste e dos próximos séculos. A Amazônia é a região das diversidades, isto é, uma região anfíbia, ambientalmente diversa e que contém uma massiva diversidade biológica, sem paralelos no planeta (veja o prefácio do volume especial da revista Hydrobiologia). Levando em consideração tais aspectos, é preciso urgentemente estimar o efeito das mudanças climáticas sobre os organismos da região visando contribuir com um adequado manejo do meio ambiente, principalmente no que diz respeito ao homem amazônico que das águas retira seu alimento, o peixe, mas também sofre com as doenças amazônicas, em particular a malária. Este volume especial da revista Hydrobiologia contém 14 artigos científicos desenvolvidos pelos cientistas que trabalham no INCT ADAPTA (CNPq/FAPEAM/CAPES), coordenado por Adalberto Luis Val. O mencionado volume especial inclui o estudo das características únicas das águas do Rio Negro e a análise dos efeitos do aquecimento ambiental sobre a incidência de malária. Entre os artigos publicados há, também, análises dos potenciais efeitos dos cenários ambientais previstos para o ano 2100 pelo IPCC (Painel intergovernamental de mudanças climáticas) sobre plantas, peixes e insetos da Amazônia.

Confira aqui a publicação original (em inglês).