Estão abertas as inscrições para a 12ª edição do prêmio LOréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência. Ao longo de 11 anos, cientistas de diversas áreas de atuação foram reconhecidas por seus projetos, com temas que passam por química, astronomia, saúde, matemática, entre outros. As participantes concorrem a uma bolsa de R$ 50 mil e podem submeter seus trabalhos para análise em uma das quatro categorias: Ciências Físicas, Ciências da Vida (Biomédicas, Biológicas e da Saúde), Ciências Matemáticas e Ciências Químicas.

“Atualmente, apenas 30% dos pesquisadores de todo o mundo são mulheres. Com o Prêmio, queremos incentivar jovens cientistas a continuarem seus projetos e tornar a ciência um território com maior igualdade de gênero”, argumenta Patrick Sabatier, Diretor de Relações Institucionais e Comunicação da LOréal Brasil.

Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 2010, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros. Confira o regulamento completo: http://zip.net/bjtFcl. As inscrições vão até o dia 8 de abril através do site: http://www.paramulheresnaciencia.com.br.

Realizado desde 2006 no Brasil, o Prêmio LOréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência já reconheceu e incentivou 75 cientistas brasileiras premiando a relevância dos seus trabalhos, com a distribuição de aproximadamente R$ 3.5 milhões em bolsas-auxílio. Em 2016, mais de 400 pesquisas de todo o país foram inscritas.

As vencedoras de 2017 serão conhecidas em julho e a cerimônia de premiação será realizada em outubro, no Rio de Janeiro.

Vale a pena saber:

• Apenas 30% dos profissionais de ciência são mulheres;
• No ano de 2016, pela primeira vez, a NASA teve uma turma de astronautas com a mesma quantidade de homens e mulheres;
• Apenas 3% dos prêmios Nobel Científicos foram dados a mulheres, dentre os quais, 80% foram em medicina;
• As equipes científicas que respeitam a paridade são 34% mais citadas pelos seus pares (fonte: universidade de Montreal);
• A média de participação das mulheres nas pesquisas na América Latina e Caribe é 44%;
• No geral hoje, uma menina da graduação no ensino médio tem, em média, 35% de probabilidade de se matricular em um bacharel científico, 18% de chance de se formar, 8% de fazer um mestrado e 2 % de ser uma doutora em ciência. Para os homens, essas probabilidades são, respectivamente: 77%, 37%, 19% e 6%. (fonte: BCG 2013);

Trabalhos premiados no Brasil podem ser reconhecidos internacionalmente

Desde 2014, um novo programa busca trazer ainda mais conexão entre as iniciativas regionais e prêmio internacional: o International Rising Talents. O objetivo é impulsionar o percurso de excelência de jovens e promissoras cientistas até se tornarem pesquisadoras internacionalmente reconhecidas. Essa premiação é concedida a 15 jovens cientistas por ano, três de cada região do mundo: África e Estados Árabes, Ásia e Pacífico, Europa, América Latina e América do Norte.

Entre as vencedoras do Para Mulheres na Ciência de 2016 está à cientista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Fernanda de Pinho Werneck. Seu trabalho foi escolhido para representar a América Latina no International Rising Talents e é um dos premiados de 2017. Este ano, a cerimônia está marcada para o dia 21/03, em Paris, na França. Duas brasileiras já foram reconhecidas anteriormente nesse prêmio: Carolina Horta (Ciências Químicas), em 2015, e Elisa Orth (Ciências Química), 2016.

A pesquisa de Fernanda observa como os efeitos das mudanças climáticas globais prometem grandes transformações na vida animal. O estudo da pesquisadora busca identificar as origens históricas da diversidade genética, os riscos de extinção e a capacidade adaptativa de lagartos da Amazônia e do Cerrado, os dois maiores biomas da América do Sul.

Mulheres na ciência têm o poder de mudar o mundo

Sobre o For Women in Science
Lançado em 1998, o For Women in Science, fruto de parceria entre a Fundação LOréal e a UNESCO, foi o primeiro prêmio dedicado às cientistas mulheres em todo o mundo. A cada ano, cinco notáveis pesquisadoras, uma por continente, são laureadas no programa. Em 18 anos, 77 cientistas de diferentes continentes foram premiadas em cerimônias que acontecem anualmente, na França, em março, incluindo duas cientistas que posteriormente receberam o Prêmio Nobel.
Seis brasileiras já incluíram seus nomes no time de estrelas da ciência do prêmio internacional: Mayana Zatz (Genética – USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia – UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física – UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica – USP), em 2009; Marcia Barbosa (Física – UFRGS), em 2013; e Thaisa Bergmann (Física – UFRGS), em 2015.
Saiba mais sobre o programa:
www.facebook/paramulheresnaciencia
s globais prometem grandes transformações na vida animal. O estudo da pesquisadora busca identificar as origens históricas da diversidade genética, os riscos de extinção e a capacidade adaptativa de lagartos da Amazônia e do Cerrado, os dois maiores biomas da América do Sul.

Mulheres na ciência têm o poder de mudar o mundo

Sobre o For Women in Science

Lançado em 1998, o For Women in Science, fruto de parceria entre a Fundação LOréal e a UNESCO, foi o primeiro prêmio dedicado às cientistas mulheres em todo o mundo. A cada ano, cinco notáveis pesquisadoras, uma por continente, são laureadas no programa. Em 18 anos, 77 cientistas de diferentes continentes foram premiadas em cerimônias que acontecem anualmente, na França, em março, incluindo duas cientistas que posteriormente receberam o Prêmio Nobel.

Seis brasileiras já incluíram seus nomes no time de estrelas da ciência do prêmio internacional: Mayana Zatz (Genética – USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia – UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física – UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica – USP), em 2009; Marcia Barbosa (Física – UFRGS), em 2013; e Thaisa Bergmann (Física – UFRGS), em 2015.

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@mulhernaciencia

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