Com R$ 4,5 bilhões de orçamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) previstos para 2013, o MCTI já começou a planejar os investimentos com a verba da principal fonte de recursos de apoio à pesquisa e desenvolvimento. Nesta terça-feira (25), na sede do CNPq, em Brasília (DF), o ministério reuniu técnicos e autoridades no Seminário Integrado para discutir o assunto.
De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, a presidência da República garantiu que não haverá contigenciamento no FNDCT. “Estamos bem providos na nossa capacidade de investir. Por isso, assumi um compromisso com a presidencia de que vamos apresentar projetos impactantes”, afirmou.
Para o presidente da Finep, Glauco Arbix, é importante o MCTI se planejar para lançar todos os editais no primeiro trimestre de 2013. Segundo ele, a medida garantirá que todo o dinheiro seja aplicado no mesmo ano. “Se a gente fizer isso, teremos um avanço gigantesco nas atividades a desenvolver, porque vamos poder desembolsar os recursos ainda em 2013, com relativa tranquilidade”, avaliou.
Criados em 1999 para garantir investimentos sólidos em pesquisa de diversas áreas, os 17 fundos setoriais são administrados por comitês gestores coordenados pelo MCTI. O mais antigo deles e com a maior disponibilidade de recursos é o CT-Petro, que recebe verba da exploração de petróleo.
No entanto, a comunidade científica trava uma batalha no Congresso Nacional para não perder os recursos do fundo setorial do petróleo. De acordo com o MCTI, o CT-Petro corresponde a 45% do FNDCT.