Representantes do Consulado Geral americano do Rio de Janeiro visitaram a ABC, no dia 22/8, para estreitar relações com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). Participaram do encontro o presidente Jacob Palis, o cônsul-chefe da Seção Política e Econômica que está interinamente ocupando o cargo de cônsul-geral, Alfred M. Boll, a vice-cônsul para assuntos de C&T, Sarah B. Greywall, o assistente para relações político-econômicas, Lucio Gil, o chefe de gabinete, Fernando Carlos Azeredo Verissimo, o assessor técnico da ABC Marcos Cortesão e a assessora de projetos da ABC, Gabriela Mello.

Sarah Greywall, Jacob Palis, Alfred M. Boll e Lucio Gil
Sarah Greywall, Jacob Palis, Alfred M. Boll e Lucio Gil

Palis apresentou as ações da ABC em nível nacional e internacional, como os grupos de estudos e as parcerias com órgãos de ciência, tecnologia, inovação (CT&I) e educação de diversos países. Foi abordada a perspectiva de uma maior colaboração entre as instituições e discutido o contato com empresas norte-americanas da área de CT&I, que poderiam entrar para o quadro de Membros Institucionais da ABC. O Consulado Geral se pôs à disposição para fazer essa ponte. “O Rio de Janeiro é uma cidade que está sendo observada. O mundo está olhando para cá por conta do destaque internacional e dos futuros eventos que aqui serão realizados”, afirmou Alfred Boll.

O chefe de gabinete da ABC levantou a dificuldade que muitos estudantes enfrentam perante o idioma estrangeiro quando são selecionados para o programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), o que provoca forte preferência por universidades espanholas e portuguesas. O presidente da ABC mencionou que o Governo Federal implantará uma iniciativa no âmbito do programa de bolsistas da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS), que vai oferecer aulas de português para alunos não-lusófonos que vêm estudar no Brasil. Ele ressaltou, ainda, que o modelo poderia ser utilizado no âmbito do CsF. Por sua vez, o cônsul disse que os Estados Unidos adotarão medida semelhante, visando fortalecer a proficiência na língua inglesa e diminuir a dificuldade dos jovens estrangeiros em outros programas de cooperação internacional.

O cônsul também mencionou a agenda de visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, realizada no mês de abril, com o intuito de fortalecer as relações bilaterais. “A colaboração entre nossos países está se fortalecendo cada vez mais. A Academia pode contar com a ajuda do Consulado”.