O novo presidente da Finep, Glauco Arbix, esteve na Academia Brasileira de Ciências (ABC) para uma reunião no dia 3 de fevereiro, convidado pelo presidente da ABC, Jacob Palis. Participaram do encontro a vice-presidente regional da ABC Elisa Reis; os diretores Evando Mirra, Jerson Lima e Luiz Davidovich; o secretário-executivo Lindolpho de Carvalho Dias; o ex-presidente da ABC Eduardo Moacyr Krieger; o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) Ruy Marques e os assessores de Arbix, Maria Aparecida Stallivieri e Celso Fonseca.

Palis (à esquerda de Arbix na foto) abriu a reunião desejando as boas vindas ao presidente da Finep e relembrando, em linhas gerais, a gênese e a forma de atuação das Academias de Ciências no mundo e como essas Academias – e, portanto, a ABC – servem à sociedade. Ele destacou as diferentes dimensões e a presença internacional da ciência brasileira nos órgãos internacionais; o papel das academias na condução de estudos que se tornam referenciais pela alta representatividade dos membros que compõem os grupos de trabalho que, naturalmente, não se limitam a membros da Academia.

“A Academia tem essa capacidade de mobilizar intensamente a comunidade científica, pela legitimidade muito específica que ela tem”, destacou o diretor da ABC Evando Mirra. Por isso a Academia Brasileira, como outras Academias do mundo, têm produzido trabalhos de referência sobre grandes questões de interesse da sociedade.

Glauco Arbix declarou-se honrado com o convite da ABC e reafirmou o apreço e o reconhecimento do valor da Academia para o país. “Tem sido um privilégio para a Finep manter relações de colaboração e cooperação com a Academia, que serão naturalmente mantidas e idealmente ampliadas.”

Em seguida, Arbix discorreu a respeito da missão da Finep, chamando atenção para o fato dela ser a única agência de fomento no mundo que está presente em toda a cadeia do conhecimento, desde pesquisas mais básicas até as aplicações diretas na comunidade, envolvendo pesquisa básica, desenvolvimento e inovação. “Essa característica dá à Finep um olhar específico, mas em contrapartida traz uma grande complexidade operacional, que precisa ser aperfeiçoada para torná-la mais capaz de funcionar em sintonia com a necessidade de transformação do país.”