O Prof. Glaucius Oliva, pesquisador e ex-diretor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo em São Carlos (IFSC-USP), foi nomeado para ocupar a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Oliva graduou-se como engenheiro eletricista eletrônico em 1981 na USP, fez mestrado em Física também na USP, na área de cristalografia, e doutorou-se na University of London (Inglaterra).
É professor da USP desde 1981 e coordenador do Instituto Nacional de C&T de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas do MCT, Ministério da Saúde e Fapesp (INBEQMeDI/INCT). Os grupos de pesquisa do IFSC-USP nos quais atua são reconhecidos nacional e internacionalmente na área de cristalografia, Química Medicinal e Planejamento de Fármacos.
Em 2009 foi candidato a reitor da Universidade de São Paulo, tendo sido eleito para a lista tríplice juntamente com o atual reitor, Professor João Grandino Rodas (indicado pelo então governador José Serra), e o Professor Armando Corbani Ferraz. Até sua indicação como presidente do CNPq, Glaucius Oliva vinha atuando como diretor de Programas Horizontais e Instrumentais do CNPq, na área de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais.
O sociólogo Glauco Arbix foi nomeado pelo novo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, para assumir a presidência da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e, portanto, vai substituir o cientista político Luis Fernandes.
Arbix é professor da Universidade de São Paulo (USP) e integrante do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. De 2003 a 2006, ele presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Paulista de Americana, Arbix fez pós-doutorado em renomadas universidades dos Estados Unidos, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) e a Universidade de Columbia, além da London School of Economics, no Reino Unido.
A Finep é uma empresa pública, ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que financia e fomenta projetos de inovação no setor empresarial. Assim que assumiu o ministério, Mercadante disse que estuda transformar a Finep em uma espécie do banco para financiar a pesquisa científica e a inovação no País, semelhante ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o novo ministro, a ideia é que a Finep disponha de recursos além dos provenientes do Tesouro Nacional. Em 2010, o orçamento da empresa foi de R$ 4,2 bilhões.