A Conferência Novas Fronteiras na Diplomacia Científica, que aconteceu nos dias 1º e 2 de junho em Londres, Inglaterra, foi organizada pela Royal Society em parceria com a American Association for the Advancement of Science (AAAS).

A proposta do evento era explorar as perspectivas internacionais relativas ao significado, valores e métodos da diplomacia científica, bem como identificar as barreiras e como elas podem ser superadas. A Conferência examinou também o papel da ciência para atingir duas prioridades da política internacional: manter a segurança e a paz internacional e para promover o desenvolvimento econômico e social.

Os temas das sessões abrangeram as novas oportunidades para a construção de laços com o mundo islâmico através de parcerias cientificas e tecnológicas; a contribuição da ciência para o desenvolvimento de estrutura de trabalho para a administração de espaços internacionais como, por exemplo, o Ártico; ciência e inovação para a geração de competência.

Foram identificadas quatro dimensões da diplomacia cientifica e tecnológica:

  • ciência e tecnologia para a diplomacia ou ciência e tecnologia como ferramenta;
  • diplomacia para a ciência e tecnologia;
  • diplomacia baseada na ciência;
  • ciência e tecnologia como fonte de Soft Power.

Em cada uma delas, a ciência desempenha um papel fundamental como instrumento auxiliar da política externa.

Na Conferência, o diretor da ABC Luiz Davidovich explorou o papel da diplomacia cientifica no Brasil e, em particular, o papel desempenhado pela Academia Brasileira de Ciências.